Homem foi detido por vender cursos para crianças utilizando imagem do Corpo de Bombeiros em Montes Claros

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Homem foi detido por vender cursos para crianças utilizando imagem do Corpo de Bombeiros em Montes Claros. A escola oferecia curso de ‘bombeiro mirim’ e utilizava imagem da corporação sem autorização. O material de divulgação foi apreendido e o responsável pela empresa liberado.

Um homem de 30 anos foi conduzido à delegacia nesse sábado (12) suspeito de usar a imagem do Corpo de Bombeiros Militar para vender cursos para crianças em Montes Claros. Segundo informações da PM, os bombeiros passaram a monitorar a escola particular que anunciava aulas de “bombeiro mirim” utilizando logo e imagens do órgão público de segurança.

Os militares de Montes Claros acionaram a PM para que conduzisse o homem e apreendesse o material de divulgação, que incluía folhetos e cartazes. De acordo com a polícia, o material dá a entender que a escola particular seria credenciada pelo Corpo de Bombeiros, o que é proibido por lei.

A polícia informou ainda que o homem conduzido estava uniformizado de bombeiro civil e foi visto falando sobre a atuação do Corpo de Bombeiros a um cliente no Centro de Montes Claros.

A corporação informou que compareceu ao auditório de uma escola para “averiguar possível uso indevido do nome do Corpo de Bombeiros Militar na divulgação e realização de curso de Bombeiros Mirins”. Em nota, disse que os envolvidos foram ouvidos pela delegada de plantão e liberados após prestarem os esclarecimentos. O caso será apurado em inquérito da PCMG.

A assessoria do órgão declarou ainda que não possui vínculos comerciais com instituições privadas. “O Corpo de Bombeiros Militar alerta a população para este tipo de ação e reforça que não mantém vínculos com escolas particulares e para que ocorra a prática de atividades na área de competência da instituição as escolas devem cumprir o previsto em sua portaria 33/2018. Todos os projetos sociais desenvolvidos pela Corporação são divulgados em sua página oficial”, informou nota.

Fonte: G1

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